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domingo, 2 de agosto de 2015

REDUÇÃO DA MAIOR IDADE PENAL, SOLUÇÃO OU ILUSÃO?

A redução da maior idade penal é um tema bastante polêmico. Apesar dos intensos debates, contra ou á favor. A nossa sociedade, ainda divide opiniões de cidadãos comuns e profissionais dos mais diversos seguimentos. Diante o aumento da incidência de criminalidade no Brasil, tem aumentando também o sentimento de insegurança e abandono da população. O que nos resta é uma sensação de impunidade causada por um sistema que não assegura os direitos de seus cidadãos como deveria e não oferece um lar digno, proteção e educação as nossas crianças como está previsto na lei. Dentro dessa mesma concepção, seria justo atribuir à culpa de toda violência no país causada por uma educação precária, anos de corrupção, desvios de verbas e descasos dos governos, para os nossos adolescentes? Ou o aumento dos atos inflacionários praticados pelos adolescentes é apenas um reflexo do meio em que vivemos?
Á partir dos 12 anos, segundo a nossa lei em vigor, qualquer adolescente tem que ser responsabilizado pelo ato cometido, executada por medidas sócio educativas previstas no ECA, que tem como objetivo de ajudá-lo a recomeçar e prepará-lo para conviver em sociedade de acordo com os critérios pré-estabelecidos para o bom convívio social. No entanto, essa medida que deveria recuperar os adolescentes segundo o conceito que se dispõe, na prática não funciona como deveria. Com a redução da maior idade para 16 anos, os adolescentes serão penalizados conforme prevê o código penal Brasileiro, jogados em presídios juntos aos adultos perigosos condenados por vários crimes. Desde tráfico de drogas, latrocínios, homicídios e etc. Dividindo celas em situações desumanas. Depois de cumprida a pena em um regime que também não está apto para recuperação dos presidiários. Esses jovens adultos voltarão para a sociedade, iguais ou ainda piores do que, quando foram condenados ao cárcere privado. Embora o recrutamento dos adolescentes para o crime de fato ocorra, a redução da maior idade penal, pode fazer com que esse patamar seja ainda mais reduzido, para quinze, quatorze anos ou menos. Se tal argumento fosse válido para a redução da maior idade penal. Futuramente, qual seria o limite etário para se atingir? Então deixo aqui o questionamento:

“Devemos penalizar os nossos adolescentes pela violência que estamos submetidos, ou lutar pela reforma de um sistema que assegure os direitos de todos os cidadãos de poder viver em liberdade, segurança e dignidade?”

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Lei da palmada , educar sem agredir.

A lei menino Bernardo, nome adotado pelos deputados para o projeto de lei 7672/10, aprovado recentemente na lei ordinária 13010/14 que dispõe sobre o Estatuto da criança e do adolescente sem o uso de castigos corporal cruel ou degradante. Após a aprovação da lei popularmente chamada Lei da Palmada, nome adotado pela imprensa para se referir á lei que provocou e ainda provoca discussões calorosas por diversos membros de nossa sociedade, pois gera muitas dúvidas sobre:
“- Até onde está o direito dos pais para ter a liberdade de educar seus filhos de acordo com os métodos que lhes convêm? - E até que ponto o estado pode interferir no tipo de educação aplicada á crianças e adolescente pela família e responsáveis?”
A rejeição que se deu em relação à aprovação da lei por parte de muitas pessoas é devido à aceitação cultural do castigo físico a crianças como método pedagógico. A cultura de bater como forma de educar está impregnada em muitas sociedades não só a brasileira. Mas os espancamentos e diversos abusos, apesar de ocorrer em número assustador. Dizem mais sobre desvios de comportamento e personalidade de quem submete os filhos a esse tipo de castigo.
A maior causa que desencadeia a agressividade está por muitas vezes associado a outros fatores como: abuso de drogas e alcoolismo; despreparo e imaturidade para lidar com situações desconhecidas; sentimento de impotência diante á conflitos; incapacidade de estabelecer um diálogo coerente; falta de conhecimento e preparo psicológico para buscar alternativas de impor limites sem recorrer a violência física; incapacidade para diagnosticar se o objeto da ira está mesmo relacionado à contrariedade por parte da criança e adolescente no intuito de educar ou se está relacionado com questões pessoais mal resolvidas e estresse.
 Por isso á lei prevê como medidas repreensivas aplicadas aos pais: encaminhamentos a programas oficiais ou comunitários de proteção á família; orientação e auxilio para tratamento de usuários de drogas e alcoólatras; encaminhamentos para tratamentos psicológicos e psiquiátricos; advertência ou como maiores conseqüências perda da guarda e destituição da tutela.
A lei não proíbe exatamente a palmada uma vez que esse termo nem é citado no corpo de texto. A lei é redundante boa parte com a legislação anterior e não irá alterar de forma significativa a realidade, pois alguns de seus pontos são subjetivos já que não definem exatamente o que são “sofrimentos físicos” suficientes para gerar conseqüências jurídicas. De qualquer forma sem entrar no mérito de civilidade de qualquer agressão, tanto física como moral são em princípio atitudes covardes e desprezíveis aplicadas a alguém frágil e hierarquicamente submetido. No entanto a questão se torna delicada quando está atribuída em foco aos lares invadindo o íntimo das relações. Então toda boa intencionalidade da lei tem seus argumentos enfraquecidos se levarem em consideração que não adianta punir apenas a sociedade como um todo, se as pessoas em si, não estão preparadas adequadamente para que de fato a lei entre em vigor não apenas como registro para uma forma de repreensão jurídica, mas como uma mudança comportamental, psicológica e cultural. Principalmente através da garantia dos direitos humanos e superação desse costume arcaico, pois a violência não educa para uma cultura que pretende ser de não-violência e de paz. Para que episódios como do menino Bernardo Boldrini que chocou o país. Supostamente assassinado pela madrasta e o pai no Rio Grande do sul, que de certa forma contribuiu para impulsionar a aprovação da lei.  Homenageado com o nome atribuído a lei no qual defende o direito das crianças de não sofrer violência por aqueles que deveriam garantir sua educação e segurança.
Fica ainda o questionamento levantado por muitos. “Se os pais e responsáveis, principais mentores não ensinar o que certo ou errado e impuser limites que tipo de conseqüências pode ocasionar para o comportamento de nossas crianças e adolescentes?”. Vale lembrar que limites, não é ensinado necessariamente através de castigos físicos que pode ocasionar conseqüências psicológicas ainda piores, mas através de diálogo, paciência, amor e compreensão. Como está prescrito no artigo 5, no estatuto da criança e do adolescente que diz:
“Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais". Acrescenta o artigo 18 do mesmo Estatuto: “É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor". 


terça-feira, 18 de junho de 2013

O GIGANTE ACORDOU.










Após anos de estagnação diante aos excesso de corrupção politica o povo brasileiro enfim acordou. As manifestações que ocorreram nos último dias mostraram claramente que nossa juventude está disposta a lutar pelos seus direitos tão vigorosamente como as gerações anteriores, aquele estado e pacificidade e tolerância mesmo com todas as politicagens que vinham ocorrendo explicitamente diante os nossos olhos  e que acabaram sem punição.
Para muitos parecia uma pequena manifestação contra o aumento da tarifa de ônibus aos poucos foi tomando proporções inimagináveis,espalhando-se pelas capitais e interior dos estados,unindo o Brasil em um único sentimento em uma só voz um reflexo de tudo que está ocorrendo em nosso país ,contra o aumento da tarifa de ônibus ,contra o péssimo serviço de trasporte público e rodovias,contra os gastos exorbitantes para copa das confederações e copa do mundo enquanto cidadãos morrem nas portas de hospitais a espera de leito,contra a precariedade da educação e estados críticos das escolas públicas.
A pequena manifestação anteriormente ignorada e criticada acabou por deixar nossos governantes atônitos e temerosos diante o grito de uma nação,resultado de toda insatisfação guardada em relação ao nosso governantes que aos poucos estão se curvando a união de um povo. Apesar de uma minoria radical que tenta conseguir que as revindicações sejam atendidas pela força,a mobilização de tantos jovens por um futuro melhor tem sido aclamada e aplaudida pela maioria dos brasileiros pois não vimos tamanha força de expressão desde os cara pintadas em 1992,tudo indica que estamos vivendo mais um fato histórico no qual temos a esperança que traga grandes mudanças para nosso país e que nossos governantes olhem para a nação que o elegeu com mais respeito e consideração.




terça-feira, 17 de julho de 2012

ROTINA X RELACIONAMENTO



A rotina em um relacionamento,é um dos principais motivos da separação de muitos casais,mas também pode ser sinônimo de estabilidade e segurança.
Depois de algum tempo juntos ,a falta de novidade faz com que o casal comece a perder a emoção do inicio de namoro.Então iniciam-se as acusações,o homem culpa a mulher pela falta de erotismo,a mulher por sua vez culpa o homem pala falta de romantismo ,todo mundo quer encontrar o par perfeito,a pessoa ideal para viver o resto da vida,no entanto nem sempre é isso que acontece,pois talvez essa paixão que muitas pessoas buscam tenha tempo de duração estipulado por fatores biológicos,a paixão pode ser sim um sentimento temporário,o dilema de muitos casais é como continuar juntos depois que o sentimento de euforia dos primeiros momentos acaba.Segundo alguns cientistas a paixão assim popularmente falada é o resultado de um descarga de anfetaminas produzidas pelo próprio organismo,os resultados são alguns sintomas, a pele fica mais ruborizada,o coração bate mais acelerado,o desejo sexual é mais intenso ,o estado de consciência fica alterado, eufórico. Em seguida à atividade sexual, uma segunda brigada química, de endorfinas e hormônios, é responsável pela sensação de extremo bem-estar que os apaixonados sentem por estar ao lado de seu objeto de desejo. Essa dose adicional é o que faz o ser humano esticar o período de apaixonamento para além do ato sexual. No terceiro ano, em média, as células cerebrais ficam saturadas ou simplesmente mais tolerantes à química emocional e não respondem como antes. Nesse estágio começa a batalha entre a vontade de terminar tudo e o compromisso cultural de preservar o casamento.
A verdade é que dificilmente homem e mulher continuaram a ver e sentir pelo parceiro o que sentia antes e se não houver,preservação da individualidade compreensão e companheirismo  dificilmente um relacionamento conseguirá seguir adiante,após passada aquela cegueira momentânea que o estado apaixonável causa ambos começam a ver os defeitos dos outros,ou talvez por que nenhum dos dois tenha mais interesse em camuflar manias e defeitos, homem perde o titulo de "Príncipe encantado" e ganha rapidamente o papel de "vilão".A mulher passa de " Deusa grega"  á "Louca estérica". muitos homens não consegue ouvir nada do que a mulher diz além de um zumbido de sua voz e a mulher deixa de querer impressionar o homem com fetiches e fantasias eróticas,para vestir as camisolas confortáveis e as lingeries em tons bege,nada contra essa cor mas é notável que homens preferem cores mais vibrantes em seu campo visual ,as mulheres gostam de ter alguém que realmente se importe com seus problemas.O que ambos tem que entender é que o homem  não casou com uma ninfa do sexo,e a mulher não casou com um psicologo. O problema é que nem sempre os comportamentos individuas agradam o parceiro mas para manter a chama acesa,vale tentar de tudo,psicanalise,terapia,incrementar o momento a dois com brinquedinho sexuais, viagens,surpresas,ou simplesmente respeito e uma boa conversa. O esforço para surpreender e manter o relacionamento deve ser de ambos já que decidiram ficar juntos,é necessário ceder em muitas ocasiões .Agora quando um dos dois já desistiu dificilmente o relacionalmente conseguirá seguir em frente pois quando as discussões substituem as conversas ,um não tolera mais a presença do outro o melhor mesmo é por um fim no sofrimento para não saírem mais machucados por palavras ditas desnecessariamente, manter um casamento por conveniência não faz bem para ninguém,pois acabam perdendo a possibilidade de ser feliz com outras pessoas em que haja mais compatibilidade,buscar a paixão constante é uma utopia ,pois quando ela acaba pode-se manter o amor que deve ser construído durante todo o tempo de  relacionamento,se ele existir as dificuldades serão superadas, é preciso entender que a paixão vai embora mas pode ser substituído por outros sentimentos  que podem ser tão valiosos quanto essa euforia de estar apaixonado.

sábado, 7 de julho de 2012

UM NOVO OLHAR SOBRE A DIFERENÇA

             
 Durante muito tempo cultivou-se idéias de igualdades e valores universalizados, por determinados grupos. Acreditava-se que algumas sociedades só poderiam evoluir, se seguissem padrões europeus. No entanto, muitos conceitos culturais anteriormente ditados foram equivocados, grandes erros foram cometidos na tentativa da hegemonia desses padrões,causando descriminações e preconceitos que refletem-se pelo mundo até os dias atuais.
No decorrer do tempo novos arranjos sociais foram surgindo espalhando novos valores, que estabelece igualdade de direitos e respeito as diferenças vem ganhando enfase entre os mais diversos grupos.
Entender a diversidade cultura é fundamental para compreender como se deu esse processo no sentido antropológico,conceituando cultura no seu sentido mais amplo,bem como também sua relação com a sociedade, de uma maneira que contribua para formação de profissionais capazes de lidar com o multiculturalismo tão presente nos diversos ambiente que frequentamos, é preciso se dar a oportunidade de construirmos ralações saudáveis  em que haja reconhecimento de comportamentos individuais ou coletivos sem que os outros se sintam escandalizados pelas diferenças causando exclusões sociais,infelizmente muitos ainda não estão preparados para lidar com o novo ou com algo que sempre existiu mas que não estavam habituados em seu circulo social.
A cidadania deve estar presente nesse olhar voltado para a diferença,elaborando novas maneiras de conviver,onde todos aprendam uns com os outros,é um desafio esse constante buscar de estratégias que despertem sujeitos críticos capazes de assimilar e criar novas idéias para isso deve-se despertar a busca constante pela informação.A necessidade de coletividade que permanece nossa condição humana.Por isso queremos nos identificar e ao mesmo tempo buscamos expor características que nos tornem únicos á medida que aprendemos sobre comportamentos culturais e humanos deixamos de distinguir a diferença como prejudicial,passando a descrevê-la como essencial para
nossa sobrevivência enquanto humanos  começamos descobrir ferramentas que nos ajude a lidar com os aspectos culturais no nosso dia a dia respeitando o outro e as diferenças,tentando diminuir preconceitos culturais absurdos e principalmente esse novo olhar para que a educação e igualdade de direitos estejam ao alcance de todos e que possamos ser atores sociais ativos contribuinte e voltados para esse objetivo de aceitar a todos como são pois o melhor é descobrir e aprender com a diferença pois o preconceito seja de qual forma for é inaceitável.

sábado, 3 de setembro de 2011

Homem também chora,evoluidos ou nem tanto?


A sociedade está tentando se adequar ao homem moderno,lavar,passar,cozinhar,ser pai e mãe ao mesmo tempo,dividir com a mulher os afazeres domésticos,não é mais coisa do outro mundo.Para alguns é natural homem ficar em casa cuidando dos filhos enquanto a mulher trabalha,para outros esse nova posição pode ser associado com a falta de masculinidade.
Está comprovado que as mulheres estão cada vez mais a procura de homens sensíveis,educados, cultos e amavéis.que estejam preucupados com o bem estar feminino.Em uma época em que o homem perde seu sentido patriarcal na qual sua função era alimentar e conseguir recursos para sobrevivência familiar.O Macho de antes descobre a necessidade de incluir-se no ambiente doméstico.Não existe mais questão de gênero,aliás quem inventou isso? -Homem pode,mulher não! -Mulher pode ,homem não!
-Todos nós somos capazes de tudo!
Não podemos deixar alguém definir como homem ou mulher deve se comportar.Apezar das mulheres estarem a procura de individualidade,a liberdade sexual feminina não exclue a necessidade de companherismo.No entanto elas estão mais seletivas e o termo
"se não tem tu ,vai tu mesmo" é substituido por "melhor sozinho do que mal acompanhado.Por isso eles estão chamando elas de predadoras por que as mulheres não se importam em experimentar até encontrar o homem ideal.Esse comportamento feminino assusta algumas pessoas que ainda procuram aquela mulher pacata e submissa de antes.
A lei Maria da Penha n° 11.340/2006 no termo 8° do artigo 226 da constituição Federal, garante direito a liberdade e proteção as mulheres.Com essa grande conquista feminina,as mulheres não são mais obrigadas a viver em um relacionamento agredidas e humilhaddas com medo das ameaças do agressor.Deveria funcionar neses termos,no entanto o número de mulheres assassinadas envolvendo ex companheiros da vítima aumentou gradativamente,pois esses homens pouco evoluidos,sabem que a mulher está amparada por lei e assim quando perdem "seu objeto",movidos por um ódio passional,preferem assassiná-las ao vê-las livres de suas correntes,erro de um sistema que após feita a denúncia não ampara as mulheres como deveria.
Em nosso Planeta não há mais lugar para o homem das cavernas,o cheiro de macho pré histórico de um suor sem perfume algum,já não atrai o público feminino e chego a dúvitar que um dia possa ter atraido.A barriga de cerveja,a barba mal feita,cede espaço para o metrossexual,não existe nada de errado em um homem gostar de cuidar da aparência,mas os preconceitos fazem com que essa palavra seja associada ao narcisismo,se for assim existem muitas mulheres sofrendo com esse mal.
A vaidade masculina não é egocentrismo,existem muitas pessoas desleixadas e extremamente egocêntricas,as críticas a esse tipo de comportamento são devido a quebra de muitos conceitos ultrapassados,o que sei é que hoje o homem também chora,mas sempre vão existir aqueles que são contra a evolução.










Agradecimentos de todas as mulheres para grande mulher MARIA DA PENHA por sua coragem e determinação que através da sua dor e vilolência que sofreu faz da sua vida um exemplo e legado em defesa da proteção e liberdade para todas as mulheres.Obrigada, que a sua luta também seja de todos nós!

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

E aí,alguém precisa do SUS ?

"Bebês gêmeos,morreram na ambulância do Corpo de Bombeiro na porta da maternidade no Pará,após a mãe em estado grave, ter percorrido vários hospitais da capital que negarão atendimento".


Quantas pessoas ainda precisam morrer nos corredores de hospitais e em casos extremos do lado de fora,para que autoridades aceitem que algo precisa ser feito.
o lar de todos os Paraenses e do Brasil amanheceu tristes e inconformados,solidarizando-se com a dor dessa mãe(Vanessa Santos)que depois de meses de maternidade amando e esperando seus filhos pode ter perdido-os por omissão de socorro.
O rosto dessa mãe inconsolável, mostra o retrato de familias por todo o Brasil, diante do sentimento de inutilidade da perda de pessoas que amamos, por falta de atendimento médico e a única desculpa pela incapacidade de muitos, é a precariedade de um sistema.
Sabemos que as limitaçãoes são grandes, mas não podemos deixar que os problemas se transformem em comodismo achando que nada a mais pode ser feito, acabando assim com o sentimento de humanidade,ética,profissionalismo e solidariedade que deve existir em todos nós.
Nesse caso os erros forão de muitos,e então, quem paga a conta?
Médicos,diretores de hospitais,porteiro,governo,ou até absurdamente o bombeiro que no ato de desespero, tendo em seus braços um recém nascido morto deu voz de prisão a médica que achou ser responsável, pois estando em seu turno recusou-se a fornecer ajuda. Achar o culpado não vai preencher esses berços que estão vazios,nem acabar com a dor que esses pais estão sentindo,o que não podemos deixar, é que casos como esse caiam no esquecimento como tem acontecido com outros que não tiveram grande repercussão.
A decadência do sistema único de sáude é vergonhoso,somos nós que pagamos o salário da morte,todos os produtos que compramos estão inclusos impostos, tantas arrecadações ficais,o díficil é saber "pra quê e pra quem", ou melhor explicando com o nível de corrupção de nosso páis,no bolso de qual corrupto nosso dinheiro está.
Mostrem-me algúem que já precisou de atendimento pelo SUS e não passou por constragimentos,sejam eles,espera em grandes filas, passando noites mal dormidas na portas de hospitais e postos de sáude para pegar ficha para atendimento médico no outro dia,meses de espera para realização de exames que todos sabem que em alguns casos o diagnóstico precoce da doença seria fundamental,falta de muitos remédios como nós sabemos estão sendo desviados para máfia de remédios que atua no Brasil,mau humor de alguns médicos e funcionários que praticam o descaso as pessoas que precisam do serviço público sendo que o dinheiro que eles recebem vem do suor do nosso trabalho por mais humilde que seja.
Tudo isso é inaceitável e precisa ser mudado urgentemente,em um país que aparentemente está em ascensão política,econômica, espero que também esteja em ascensão de valores não podemos ver gente morrer sendo tratatos como lixo.